Um tempinho atrás, nós falamos sobre uma nova lei do JAV que ajuda as atrizes a cancelarem seus contratos sem punições e que torna o lançamento dos filmes bem mais lentos. Acontece que algumas atrizes não gostaram disso e fizeram uma petição contra a nova lei do JAV.
Muitas produtoras ficaram em silêncio, talvez eles não estavam querendo botar lenha na fogueira para encorajar mais regulamentações. Muitas estrelas criticaram de forma aberta essas limitações impostas nas produções.
Com isso, muitas pessoas se uniram para protestar contra essa lei através de uma petição contra a nova lei do JAV de forma online e que já conta com mais de 40 mil pessoas. Essa petição contra a nova lei do JAV foi lançada há mais ou menos três meses e é liderada por várias artistas vestindo camisetas ”vidas sexuais importam”.
As artistas por trás dessa petição contra a nova lei do JAV incluem Mai Aoi, Sora Amakawa, Mikako Oshima, Tsubaki Kanda, Kaoi Sakuragi, Chisato Shoda, Sakura Tsukishima, Maki Tomoda, Misato Nakayama, Moe Amatsuka, Miyu Inamori, Haru Ogawa e Lei Hanamiya. Muitos outros artistas, ex-artistas, diretores e produtores e empresas de produção também participam.
Petição contra a nova lei do JAV
Eles estão pedindo aos políticos que mudem a situação para que seja mais fácil trabalhar em seu setor. Atualmente, a produção só pode começar um mês após a assinatura do contrato e uma produção só pode ser liberada legalmente quatro meses após a conclusão (para dar aos artistas a chance de mudar de idéia sobre a participação). Isso atrasa cronogramas e vendas, e tem um efeito indireto nos cronogramas de pagamento e nos salários.
Os produtores e diretores também devem fornecer aos artistas, a documentação detalhada das atividades sexuais precisas que eles deverão realizar na produção.
Acontece que essas artistas enxergam a nova lei como uma saída da sua agência. Elas escolheram trabalhar no JAV e agora essa escolha é restringida pela lei.
5 revisões específicas da petição contra a nova lei do JAV
Eles argumentam que essa lei garante a segurança e os direitos do artista e que essas regras eram adequadas. Mas essa nova lei no JAV não teve o feedback do pessoal da indústria e das pessoas diretamente afetadas pelas mudanças.
Eles observam que a indústria emprega uma variedade de pessoas, de artistas a equipes de produção, incluindo maquiadores, cinegrafistas e outros freelancers. De acordo com a petição, essa nova lei impactou todas essas pessoas ao reduzir seu trabalho.
A petição contra a nova lei do JAV também sugere que essa lei pode violar o artigo 22 da Constituição japonesa, que diz que ”toda pessoa terá liberdade de escolher e mudar de residência e de escolher sua ocupação na medida em que não interferir no bem-estar público”.
Veja abaixo as 5 revisões específicas da petição contra a nova lei do JAV:
1 – Que o período de transição de 2 anos seja usado para fazer melhorias e que quaisquer outras alterações não incluam proibições contra conteúdo de produção.
2 – Que os contratos de artistas, que agora devem ser feitos para cada ”produção de vídeo de atos sexuais”, sejam permitidos para cada filmagem. A nova lei afeta a capacidade dos produtores de buscar lançamentos lucrativos de acompanhamento, como antologias e DVDs best-of. Os contratos assinados por filmagem devem incluir um acordo dos artistas para o uso secundário do material.
3 – O período de reflexão de um mês após a assinatura de um contrato com um novo artista não é contestado, mas a petição pede que a lei permita que artistas e produtores assinem contratos de trabalho subsequentes até o dia da filmagem. O atraso entre a assinatura e a filmagem está reduzindo a renda de todas as partes envolvidas na filmagem.
4 – Que a espera de 4 meses até que uma produção possa ser liberada legalmente seja revisada para permitir a promoção. A petição observa a diferença entre ”apresentação pública” e ”vendas”. A primeira, nomeada na legislação, inclui a promoção e outras atividades. A petição quer que artistas e produtores tenham o direito de decidir entre si esta data. Quanto às vendas, eles querem poder lançar uma produção entre 7 e 20 dias após a filmagem.
5 – Em relação à nova liberdade que os intérpretes têm para rescindir um contrato, a petição argumenta que esse direito deve ser desnecessário se um contrato for feito adequadamente e seu conteúdo for claramente evidente para todas as partes. A indústria responsável do vídeo adulto permite a retirada de contratos de acordo com seus próprios regulamentos e regras e tomou medidas para permitir que os artistas tenham carreiras depois que se aposentarem do pornô. Isso, argumenta a petição, é suficiente e uma lei que dá aos artistas tal liberdade para se retirarem arbitrariamente de contratos legalmente assinados está indo longe demais, nem respeita o direito dos artistas como adultos de fazer escolhas por sua vontade própria e determinar suas próprias escolhas de vida.
Essas são as 5 revisões da petição contra a nova lei do JAV.
Via: Tokyo Kinky / VCS
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