Embora o Japão se orgulhe de hospitalidade e atendimento ao cliente, os empregos no setor da indústria anime ainda tendem a ser mal pagos.
De acordo com Jun Arai (@arasan_fourth no Twitter), os trabalhadores são mais bem remunerados a trabalhar em lojas de conveniência do que a animar a série de anime Pokémon.
Animador afirma que se Recebe Menos a trabalhar em Pokémon do que numa Loja
O animador freelancer de 45 anos, que trabalha no setor desde 1997, twettou recentemente:
“A série é um sucesso, então quem está a acabar com esses lucros?” Arai continuou a perguntar num tweet posterior.
作品がヒットしてるのにその儲けは誰に行ってるのかなぁ?
現場の作り手、特に外注には全く還元されてないけれど。
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Um exemplo do trabalho de Jun Arai, no anime Gurren Lagann
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Embora os baixos salários dos animadores de classificação geral tenham-se tornado um tópico cada vez mais complicado para os que tomam as decisões na indústria de anime, há algumas coisas a serem lembradas. Primeiro, na linguagem de produção de anime, um “corte” refere-se a uma curta sequência animada, mas não existe um comprimento específico (ou mais importante, o número de frames de animação) num corte. Alguns são curtos, outros longos. Alguns requerem apenas alguns frames por segundo, enquanto outros requerem bastante mais se o movimento precisar ser mais fluído.
Por causa disso, seria um pouco incomum um estúdio de anime designar o pagamento dos animadores com uma base fixa por um corte, pois estes apresentam diferentes tipo de esforço e tempo. Também vale ressaltar que, embora o Jun Arai tenha uma carreira impressionante ao trabalhar como animador em várias séries favoritas dos fãs, como Love Hina, Emma–A Victorian Romance, Higurashi When They Cry, Gurren Lagann, and Sword Art Online, em nenhum lugar no seu currículo ele lista qualquer envolvimento profissional com a franquia Pokémon, então é discutível o quão bem informado está sobre a escala de pagamento da produção.
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